As feridas mais profundas - Uma história do trabalho e do amblente do açúcar no Nordeste do Brasil -- Rogers, Thomas D.
商品コード: 178719
商品コード(SBC): 178719
ISBN13: 9788539306626
サイズ: 16 x 23 x 2.2 cm
頁 数: 356 pgs.
重 量: 0.61 kgs
装 丁: paper cover
出版社: UNESP-Universidade Estadual Paulista
発行年: 2017
発行地: São Paulo
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Descripción:
‘A monocultura, a escravidão, o latifúndio - mas principalmente a monocultura - aqui é que abriram na vida, na paisagem e no caráter da gente as feridas mais profundas.’ A conhecida frase de Gilberto Freyre, que abre seu ensaio ecológico Nordeste, é também o ponto de partida para uma nova investigação sobre a herança histórica do açúcar em Pernambuco.
Nesta obra, Thomas D. Rogers discorre sobre as transformações socioambientais na região, com foco no período que vai do fim da escravidão ao século XX, quando o impacto das ações humanas na natureza alcança níveis críticos. Em particular, o autor se pergunta: as feridas que Freyre descreveu em 1937 continuam abertas, impactando a paisagem e o povo?
Munido de farta docurnentaçâo e articulando referências literárias do período - como José Lins do Rego e Joaquim Nabuco-, depoimentos de trabalhadores e dados estatísticos, Rogers lança mão de uma narrativa histórica do trabalho e do agroambiente para iluminar novas facetas das relações entre trabalhadores e fazendeiros. Sua hipótese é a de que, embora as mudanças que ocorreram em Pernambuco com o fim da escravidão não tenham sido tão evidentes como as verificadas no Sudeste cafeeiro, isso não impediu que um novo conjunto de relações de trabalho tenha se estruturado nas fazendas.
Ao examinar de peno a vida nos canaviais de Pernambuco, o livro reinterpreta os episódios de mobilização que reverberaram pelo país ao longo do século XX - as transformações tecnológicas da monocultura, a mobilização dos agricultores, o golpe civil-militar, a redemocratização -, oferecendo, ao mesmo tempo, lições abrangentes sobre como a história do trabalho se sobrepõe à do meio agrícola. Publicado originalmente em inglês, As feridas mais profundas propõe uma nova abordagem para a compreensão desse período, inter-relacionando conflitos classistas e questões ambientais no Brasil.