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Trabalho escravo contemporáneo: Tempo presente e usos do passado -- De Castro Gomes, A.M. & Guimarães Neto, R.B.

¥5,786 税込
商品コード: 189313
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商品コード(SBC): 189313
ISBN13: 9788522520930
サイズ: 16 x 23 x 1.8 cm
頁 数: 198 pgs.
重 量: 0.38 kgs
装 丁: paper cover
出版社: Fundação Getulio Vargas
発行年: 2018
発行地: Rio de Janeiro
双書名: 

PDFリンク: ※ 詳しくはこちら (PDF追加情報)
Descripción:
‘Morrer ou viver é a mesma coisa’; ‘este aí é o morre andando’; ‘vou morrer sem saber quem [me] matou’; ‘a mesma água que eles tomavam banho, eles bebiam’; ‘o futuro aqui é do patrão’.
Estas foram frases ditas por pessoas que vivenciaram e presenciaram condições de trabalho análogas à de escravo na Amazônia a partir do final do século xx. Fazem parte de eloquentes relatos concedidos às autoras deste livro para se referirem a um sem-número de privações, promessas não cumpridas, superexploração de trabalhadores em fazendas (‘verdadeiras cidadelas armadas’), expropriação fraudulenta de pequenos proprietários e ocupações criminosas de terras indígenas, de comunidades ribeirinhas e de seringueiros em vastos territórios do Mato Grosso e do Pará. Eis aí um quadro que passou a ganhar contornos nítidos por meio das políticas de ‘colonização da Amazônia’ levadas a efeito pelos governos militares de nossa última ditadura, em associação com o caráter predador e ‘moderno’ de exploração da terra por parte do agronegócio.

Além de narrar e analisar em profundidade as condições humanas degradantes vividas por trabalhadores em um meio marcado pela violência e destituição de direitos, este livro enfrenta questões políticas e conceituais incontornáveis. Como falar ainda em ‘trabalho escravo’ 130 anos depois da abolição jurídica da escravidão no Brasil? Não seriam anacrônicas a ideia e a ação de ‘libertar trabalhadores’ que não estão presos em porões de navios negreiros, atados a correntes, açoitados em pelourinhos e homiziados em quilombos? Pensar certas situações de trabalho hoje como análogas à escravidão não implicaria reduzir mais uma vez os trabalhadores a ‘mercadorias’?

É com tais perguntas incômodas em mente que as autoras lidam com palavras e conceitos como ‘fatos históricos’. Com este livro, aprendemos que problemas sociais novos, mas inominados e à margem dos padrões cognitivos disponíveis, serão sempre problemas invisíveis e insolúveis. O leitor tem agora à mão uma análise fina e muito atual sobre a história de um fenômeno e de um vocabulário em permanente disputa.
- Fernando Teixeira da Silva Professor Livre-docente da Universidade Estadual de Campinas (UNlCAMP)

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