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Cancioneiro Geral de Garcia de Resende. Vol.1-4: Texto No.1- 880 (4 vols.) ∥ Dias, Aida Fernanda(ed.)

¥26,400 税込
商品コード: 151020
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商品コード(SBC): 151020
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ISBN13: 9789722705813
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サイズ: 17.5 x 25 x cm
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頁 数: xviii+498/474/404/412 pgs.
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装 丁: paper cover
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出版社: INCM: Imprensa Nacional-Casa da Moeda
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発行年: 1993
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発行地: Lisboa
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双書名: Clássicos


追加情報: ※ 詳細PDFリンク

- Fixação do texto e estudo por Aida Fernanda Dias

Description:
«A os xxviii dias de Setembro, da era de Nosso Senhor Jesu Cristo de mil e quinhentos e xvi anos», saiu, em Lisboa, dos prelos de Hermão de Campos, «bombardeiro d’ El-Rei nosso Senhor e empremidan», depois de haver sido começado a imprimir em Almeirim, o Cancioneiro Geral de Garcia de Resende.

Insere-se o Cancioneiro numa linha com antecedentes longínquos, que entronca, a nível da Hispânia, nos cancioneiros trovadorescas peninsulares. O gosto de coligir, em livros de mão, textos próprios e alheios, manifestou-o Afonso X, o Sábio, com as Cantigas de Santa Maria, bem como o homem culto que foi D. Pedro, Conde de Barcelos, falecido em 1354. No século seguinte, Juan Alfonso de Baena conclui e dedica a Juan II, de quem era escrivão, o cancioneiro que ostenta o seu nome e que recompilara por mandado do dito monarca. O gosto pelos cancioneiros colectivos levam-no consigo os cortesãos que acompanham Afonso V, o Magnânimo, para a sua corte napolitana. De facto, é em Nápoles que se organiza o Cancionero de Estúñiga, elaborado entre 1460 e 1463, e cujo título, por que é conhecido, advém de o cancioneiro abrir com uma composição de Lope de Estúñiga.

(...) Garcia de Resende e a quase totalidade dos colaboradores do Cancioneiro Geral são homens da corte, que animam os serões palacianos, e é a poesia que brota do convívio com as damas e do contacto com os nobres que está reflectida na colectânea e que constitui, praticamente, o grosso volume. Embora tivesse em mente, com a publicação do Cancioneiro, despertar os Portugueses, com capacidade e saber, para a elaboração de uma epopeia (esta não é, todavia, a sua única finalidade, como veremos adiante), Resende, que não logrou, de imediato, o seu intento, ofereceu aos contemporâneos e aos vindouros uma obra cujos méritos ninguém lhe pode negar. Se bem que não houvesse gozado, no século XVI, a projecção que alcançou o Cancionero General de Hernando del Castillo - obra que, sem a menor dúvida, motivou Resende à compilação do Cancioneiro Geral - todavia, ele disfrutou a estima e apreço dos contemporâneos, que o levavam consigo nas armadas, para lenitivo das canseiras e das saudades, e que sobre ele, mais explicitamente, na paráfrase de Luís da Silveira ao Eclesiastes, juraram uma aliança firmada no longínquo Oriente.

(...) Sem dúvida que, de uma colectânea tão volumosa, esperaríamos muito mais, mas não olvidemos que a obra, no seu carácter heterogéneo, está acentuadamente voltada para «as gentilezas e cousas de folgar», elas mesmas imagem clara da sociedade que a viu nascer. Passar ao de leve aqueles aspectos, abafados quase sempre pela torrente da poesia palaciana, muito dela desprovida de qualquer valor ou interesse, é amputar ao Cancioneiro Geral uma linha que testemunha o Portugal navegador e guerreiro, empreendedor de uma gesta que transformou a sociedade de então numa sociedade caracterizada pelo requinte, pela riqueza, pela ânsia de glória, mas que desde cedo, apresentava os sinais negativos que minavam os Portugueses e os levariam à derrocada. E são os que se perdem nos requintes dos serões do paço e nos jogos de canas, nos touros e nos torneios, que meditam, por vezes numa nota pessimista, sobre os perigos que corroem já a sociedade e sobre o desconcerto do mundo em que vivem.


INDICE: (Vol.I – IV)

Prefacio......xi - xviii

Texto (Vol.I) No. 1 – 189 ......1 – 498

Texto (Vol.II) No.190 – 493 ......1 – 473

Texto (Vol.III) No. 494 – 626 ......1 – 402

Texto (Vol.IV) No.627 – 880 ......1 – 352
Abreviaturas......357
Indice alfabetico de primeiros versos......359
Indice de motes, vilancetes, cantigas e romances glosados......399
Indice de autores......401
nodisponibleß




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