Ciência, cultura e lingua en Portugal no século XX - Da Junta de Educação Nacional ao Instituto Camões -- Rollo, Maria Fernanda et al
商品コード: 150961
商品コード(SBC): 150961
ISBN13: 9789722720106
サイズ: 16 x 23 x 3.2 cm
頁 数: 534 pgs.
重 量: 0.84 kgs
装 丁: paper cover
出版社: INCM-Imprensa Nacional-Casa da Moeda
発行年: 2012
発行地: Lisboa
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Descripción:
Este livro resulta do desenvolvimento de um projeto de investigação que o Instituto Camões assumiu no sentido de promover o estudo da sua história e dos organismos que o antecederam, tendo em consideração a respetiva inserção no contexto em que essas instituições emergiram e se desenvolveram. Desta forma se procura contribuir para o conhecimento da cultura e da língua portuguesas no quadro da nossa história contemporânea e, em particular, no domínio da nossa política cultural externa em que tem tido um papel essencial.
A oportunidade e a relevância desta iniciativa surgem na sequência do trabalho de recuperação e organização de um vasto e valiosíssimo espólio documental de que o Instituto Camões é herdeiro e detentor. Sublinhe-se que essa ação reflete uma atitude e um interesse que nem sempre estão presentes no quadro das preocupações de muitas instituições - públicas e privadas - que têm tido uma presença importante no quadro da História.
O significado e a importância do desenvolvimento deste projeto, nas suas diversas componentes, dimensões e resultados, contribuindo para o aprofundamento do conhecimento e da valorização da história e do património do nosso País, reflete uma sensibilidade e representa uma contribuição responsável e ativa para a promoção de uma cultura de base histórica e científica, na perceção de que o saber, o conhecimento, o desenvolvimento, são feitos de conquistas e que é desse valor acumulado, dessa cultura afinal, que depende o nosso lugar no futuro.
INDICE:
Introdução......11
Abreviaturas......21
1. Promover a cultura, expandir a lingua, organizar a ciência. Genese e historia da Junta de Educação Nacional (1929-1936)......25
1.1. Sober é poder
1.2. A criação da Junta de Educação Nacional......48
1.3. Estudar e valorizar a lingua portuguesa. Os Estudos Filologicos como prioridade entre as ciências e primeiro Centro de Investigação da JEN......70
1.4. Expansão cultural e intercâmbio intelectual......75
1.5. Diplomacia cultural: estrategias e instrumentos da expansão da lingua e da cultura porruguesas......85
1.6. Em coisas de ciência não se deve ser ovaro: ou a ambição frustrada entre os projectos para o Pais, os objectivos para as colónias e a inexorável escassez de meios e recursos......89
1.7. Quando o poder depura o saber: primeiros confrontos. Submissão da JEN e outras prioridades para a ciência e para a cultura......97
1.8. Sob o jugo do Estado Novo. A depuração da inteligência......110
2. Cultura condiconada, ciência aprisionada. Sob a ordem do Estado Novo e o comando da Educação Nacional. O Instituto para a Alta Cultura (1936-1952)......117
2.1. Da «Instrução Publica» à «Educação Nacional».......121
2.2. Entre o debate e a concretização: estatuto e profissionalização do invesrigador......125
2.3. Criação de centros de investigação: pela ciência e para os investigadores......128
2.4. Do IAC para o Mundo: propaganda e expansão cultural e cientifica134
2.5. Paginas de ciência: inventariar recursos. As bibliotecas cientificas portuguesas......138
2.6. Actualização da agenda do IAC para a ciência: coordenar, (re)organizar a concentrar......145
2.7. Intercâmbio e cooperação cientifica. O IAC e a Fundação Rockefeller......154
2.8. Paradoxos em tempo da Guerra. Dinâmicas internas e condicionantes externas......159
2.9. Ciência e Estado Novo......179
3. Modernização contida. Dinâmica internacional e novos actores. O Instituto de Alta Cultura (1952-1976) sob a tensão da modernidade......191
3.1. Vede o que é um pais sem ciência... A modestia dos resultados, a pressão reformista e o modelo em debate......195
3.2. Renovação do «espirito» e missão cientifica numa instituição reformada: o Instituto de Alta Cultura (1952-1964) entre a Expansão Cultural e a Investigação Cientifica......210
3.3. O paradigma nuclear......218
3.4. Novos desafios com novos actores......237
3.5. A Fundação Calouste Gulbenkian e a construção de politicas cientificas em Portugal......253
3.6. Pelo progresso economico: limites e impulsos no campo da ciência e da tecnologia......256
3.7. Educação, Investigação & Desenvolvimento. Diagnostico e estrategia nacional......263
3.8. Planeamento economico, compreendendo o ensino e a investigação. A mergência da coordenação da investigação e a criação da JNICT......271
3.9. Estagnação e reforma......281
3.10. Ambições frustradas. Entre as pretensões para a ciência e a resistência dos condicionalismos......298
3.11. Politica externa: acordos culturais e intercâmbio......323
3.12. Reforma no sistema educativo, reorganização do IAC. A universidade e a investigação......330
4. Democracia. Novos contextos e desafios para Portugal no mundo. Do Instituto de Cultura Portuguesa (1976-1980) ao Instituto de Cultura e Lingua Portuguesa (1980-1992)......341
4.1. Revolução......345
4.2. A Alta Cultura a dividir por dois: Instituto Nacional de Investigação Cientifica (INIC) e Instituto de Cultura Portuguesa (ICAP) (1976-1980)......352
4.3. Portugueses no mundo – ensino e difusão da lingua e da cultura portuguesas......353
4.4. Breve estadio sob nova tutela. Entre o Ministério da Educação e a Secretaria de Estado da Cultura......356
4.5. Novo percurso institucional: o Instituto de Cultura e Lingua Portuguesa (ICALP) (1980-1992). Integração europeia e lusofonia......359
5. Internacionalização. Politica cultural externa: afirmação e coordenação da rede de lingua e cultura. O Instituto Camões (1992- ......365
5.1. O Instituto Camões. Defender a lingua, valorizar a cultura......369
5.2. Coordenar e programar......373
5.3. Da Educação aos Negocios Estrangeiros. Politica Cultural Externa......376
5.4. Português em rede......381
5.5. Acertar missões para o século XXI......386
Cronologia......395
Fontes e bibliografia......433
Anexos......463
I. Tutela da JEN al IC (1929-2009)......465
II. Evolução Orgânica......468
III. Direcção da JEN ao IC......474
IV. Leitorados da JEN ao IC......475
V. Centros Culturais do Instituto Camões......481
VI. Rede de docência do IC em 2008......482
VII. Bolsas e subsidios......485
VIII. Centros de Estudos da JEN ao IAC......498
Indice de quadros......505
Indice geografico......507
Indice de instituições......513
Indice onomastico......527