0
¥0

現在カート内に商品はございません。



Geografia da escravidão no Vale do Paraiba cafeeiro: Bananal, 1850-1888 -- Dos Santos, Marco Aurélio

¥5,984 税込
商品コード: 177117
カートに追加しました。
カートへ進む
商品コード(SBC): 177117
ISBN13: 9788579393747
サイズ: 16 x 23 x 1.4 cm
頁 数: 242 pgs.
重 量: 0.41 kgs
装 丁: paper cover
出版社: Alameda, Editorial
発行年: 2016
発行地: São Paulo
双書名: 

PDFリンク: ※ 詳しくはこちら (PDF追加情報)

Descripción:
No século XIX, era corrente o dito de que o ‘Brasil é o Vale’. A metonímia expressava de forma cristalina o papel central que a exportação de café, concentrada nos municípios fluminenses, mineiros e paulistas da bacia do rio Paraíba do Sul, desempenhou para a construção institucional do Império do Brasil. A oferta dessa região também foi decisiva para a profunda transformação nos padrões de consumo da bebida estimulante, tornando-a quase que item obrigatório na cesta dos trabalhadores urbanos dos centros industriais da economia mundial.

O fundamento desses dois processos residiu na escravização massiva e ilegal dos africanos que aqui chegaram durantes as décadas de 1830 e 1840. Posteriormente ao fim do tráfico transatlântico, em 1850, a enorme engrenagem de exploração do trabalho humano continuou a ser alimentada pelo tráfico interno de escravos.

O município de Bananal, localizado na fronteira da província de São Paulo com a do Rio de Janeiro, esteve no coração dessa história. Com as lentes voltadas para a segunda metade do século XIX, Marco Aurélio dos Santos nos apresenta uma perspectiva altamente original para sua compreensão, por meio da análise do que ele denomina como a geografia da escravidão.

Para comandar o trabalho escravo, os senhores ordenaram o espaço das fazendas com o objetivo de impor rígidos protocolos disciplinares. A vida escrava deveria obedecer a uma ordem espacial que regularia minuciosamente seu tempo e movimento. Os escravos, no entanto, operando dentro do campo estipulado pelos senhores, procuraram a cada momento inverter a lógica espacial que lhes era imposta e, ao fazê-lo, lograram criar uma geografia alternativa àquela dos senhores. No entrechoque da geografia dos senhores e da geografia dos escravos, produziu-se a dinâmica concreta da escravidão no mundo do café.

Ao salientar a importância crucial da dimensão espacial para a conformação das relações sociais, o autor lança um novo olhar ao tema canônico da resistência escrava, problematizando conceitos (como os de agência, autonomia e comunidade) que não raro são naturalizados pela historiografia. Trata-se, em resumo, de uma contribuição de peso para o avanço do conhecimento do nosso passado escravista.



カテゴリ一覧

ページトップへ

この商品のレビュー ☆☆☆☆☆ (0)

レビューはありません。

レビューを投稿