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Em busca do povo brasileiro - Artistas da revolução, do CPC à era da TV -- Ridenti, Marcelo

¥9,768 税込
商品コード: 178759
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商品コード(SBC): 178759
ISBN13: 9788539305049
サイズ: 16 x 23 x 2.7 cm
頁 数: 450 pgs.
重 量: 0.8 kgs
装 丁: paper cover
出版社: UNESP-Universidade Estadual Paulista
発行年: 2014
発行地: São Paulo
双書名: 

PDFリンク: ※ 詳しくはこちら (PDF追加情報)
- 2a Edição revista e ampliada

Descripción:
Aproximar-se do ‘povo’ era uma das aspirações mais caras tanto dos militantes de esquerda quanto dos artistas e intelectuais brasileiros durante a ditadura civil-militar de 1964-1985. O novo país que eles almejavam construir, necessariamente, brotaria das raízes nacionais. O que os inspirou nessa busca, que refluiu após o triunfo da lógica do mercado global, nos anos 1990? Que herança teria deixado? Nesta obra, aqui apresentada em segunda edição, revista e ampliada, Marcelo Ridenti analisa o tema em seis capítulos.


«Onde está, ou esteve, ou estará o povo brasileiro? Será possível encontrá-lo em algum lugar? No coração do Brasil ele estará, nas matas cerradas, entre os índios? Ou nos braços rudes dos lavradores, esquecidos de todas as lembranças, crestados de tanto sol e labuta? No canto dos pescadores, puxando o arrastão, ou entre os trabalhadores manuais, imaginados como coveiros da Ordem? Estará o povo no sertão das vidas secas que um dia ainda vai virar mar? Ou nas Sampas delirantes e trepidantes, com seus viadutos e zumbidos atordoantes?

Como pastores noturnos, à cata de ovelhas perdidas, com seus lampiões, saíram os intelectuais e artistas em busca do povo brasileiro, recorrendo, como a lanternas, aos seus instrumentos de trabalho e formas de expressão: a poesia, a escritura, a pintura e a escultura, e ainda a fotografia, o filme, a música e a canção.

No percurso, narrado com simpatia e espírito crítico, foi preciso amar o povo, antes de inventá-lo. E construir e desconstruir imagens e concepções, viver e morrer por utopias revolucionárias, impregnando as obras de arte com propósitos que as transcendiam, conferindo-lhes sentido. Um processo, sempre acidentado e ziguezagueante, permeado de ambiguidades e armadilhas, vigiado e reprimido pelos severos olhos e pesados braços do Poder.

Aqui estão reunidos, e recobram vida, os febris anos 1960, quando a revolução parecia ao alcance das mãos, das mãos do Povo, e a noção era tão densa que até mesmo os que desejavam vencê-Ia agiam em seu nome. E os seguintes anos 1970, de chumbo, de imprevistas reviravoltas, derrotas e exílios, quando restava apenas sobreviver, no sentido próprio e figurado. Depois, os anos 1980, quando a euforia das liberdades reencontradas deu lugar a uma estranha perplexidade e a certa melancolia - embaralhou-se o passado, tornou-se incerto o futuro e vacilaram, desamparadas, as antigas certezas.

Nesta saga há um fio condutor - o romantismo revolucionário. Pontes e propostas para uma justa e igualitária modernidade que haverá de ser construída pela ação humana. Mas com pedra e cal, cimento e argamassa de um povo lírica e nostalgicamente reapropriado. Futuro e passado tensionados em sínteses criativas, formando tradições que ainda estão longe de se esgotar. E que se redefinem, em novas apostas, tentando enfrentar os inquietantes e presentes desafios.

Falando de artistas e intelectuais, que exprimem, em cada momento, o ânimo das gentes, Marcelo Ridenti nos diz o país em que vivemos, este enigma. »
- Dniel Aarão Reis

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