Escritos de liberdade: Literatos negros, racismo e cidadania no Brasil oitocentista -- Magalhães Pinto, Ana Flávia
￥5,874
税込
商品コード： 189327
商品コード(SBC): 189327
ISBN13: 9788526814790
サイズ: 14 x 21 x 2.2 cm
頁 数: 376 pgs.
重 量: 0.5 kgs
装 丁: paper cover
出版社: UNICAMP
発行年: 2021
発行地: Campinas
双書名: Várias Histórias, 46
PDFリンク: ※ 詳しくはこちら (PDF追加情報)
ISBN13: 9788526814790
サイズ: 14 x 21 x 2.2 cm
頁 数: 376 pgs.
重 量: 0.5 kgs
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出版社: UNICAMP
発行年: 2021
発行地: Campinas
双書名: Várias Histórias, 46
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Descripción:
A experiência da liberdade negra no Brasil não foi inaugurada em 13 de maio de 1888. Esse fato tem sido exemplarmente demonstrado pelos estudos sobre a escravidão nas últimas décadas. No entanto, falta-nos ainda desenvoltura coletiva para falar sobre a expressiva presença de homens e mulheres negras livres no cotidiano da sociedade brasileira oitocentista, sobretudo no que diz respeito às interdições aos seus direitos de cidadania. Fazer isso implica não desviar o olhar diante da centralidade incômoda do que chamamos hoje de racismo na formação desta nação fundada na escravização de gente africana e seus descendentes e na hierarquização racializada de seus habitantes.
Este livro é resultado de uma pesquisa cuja autora assumiu esse desafio, e oferece uma narrativa orientada pelas conexões diretas e indiretas existentes entre homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário político-cultural das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX. Para tanto, chama para a conversa sujeitos como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio, Ignácio de Araújo Lima, Arthur Carlos e Theophilo Dias de Castro, que acabam chamando outras tantas pessoas de seu tempo.
A experiência da liberdade negra no Brasil não foi inaugurada em 13 de maio de 1888. Esse fato tem sido exemplarmente demonstrado pelos estudos sobre a escravidão nas últimas décadas. No entanto, falta-nos ainda desenvoltura coletiva para falar sobre a expressiva presença de homens e mulheres negras livres no cotidiano da sociedade brasileira oitocentista, sobretudo no que diz respeito às interdições aos seus direitos de cidadania. Fazer isso implica não desviar o olhar diante da centralidade incômoda do que chamamos hoje de racismo na formação desta nação fundada na escravização de gente africana e seus descendentes e na hierarquização racializada de seus habitantes.
Este livro é resultado de uma pesquisa cuja autora assumiu esse desafio, e oferece uma narrativa orientada pelas conexões diretas e indiretas existentes entre homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário político-cultural das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX. Para tanto, chama para a conversa sujeitos como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio, Ignácio de Araújo Lima, Arthur Carlos e Theophilo Dias de Castro, que acabam chamando outras tantas pessoas de seu tempo.
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